Quando pensamos em infarto, via de regra, pensamos em idosos!
Entretanto, cada vez mais temos visto pessoas jovens, abaixo de 40 anos, sendo acometidas por essa doença.
O infarto do miocárdio é uma das principais causas de mortalidade no mundo. É mais frequente à medida que a idade avança, mas também pode acontecer em pessoas mais jovens.
Neste artigo vamos conversar sobre a incidência de infarto em pessoas mais jovens, como evitar, quais os sintomas e tratamentos.
A doença arterial coronariana (quando o colesterol se acumula nas artérias do coração e ocorre obstrução à passagem do sangue) é mais comum acima de 40 anos, entretanto, também pode estar presente em pessoas mais jovens.
Existem grupos de pessoas que estão sob maior risco. Quem são eles?
– Homens ou mulheres? Assim como nos mais idosos, em jovens os homens são mais afetados.
Existem alguns outros indicadores que sinalizam maior risco de infarto em pessoas jovens. Quais são eles?
A presença de fatores de risco para doença coronariana.
Fatores de risco são hábitos, características, doenças prévias e alterações relacionadas com história familiar.
Quais são esses fatores de risco? Quantos mais, pior. À medida que aumenta a quantidade, aumenta a chance de ter um infarto.
– Tabagismo
– Colesterol alto
– História familiar de infarto precoce – parentes de primeiro grau (pais, irmãos, filhos) que tiveram infarto jovens (homens com menos de 55 anos, mulheres com menos de 65 anos).
– Obesidade
– Diabetes melito
– Pressão alta
O que o paciente sente?
Os sintomas clássicos de infarto são dor no peito, em queimação ou aperto, que irradia para o pescoço, para as costas, para os braços. Mas também podem ocorrer sintomas como enjoos e dor de estômago, falta de ar, sudore, mal estar.
Quando ocorre infarto em jovens, os sintomas podem ser exatamente esses. Mas a apresentação geralmente é mais aguda – o jovem apresenta o sintoma de maneira mais súbita.
Como é o tratamento?
O tratamento do infarto em jovens é bem semelhante ao tratamento em pessoas mais velhas.
A base é o uso de medicamentos e mudança de hábitos de vida.
Adotar hábitos saudáveis ajuda a evitar novos infartos e também a preservar o coração e o sistema cardiovascular, que passaram por esse insulto.
A outra etapa do tratamento diz respeito à revascularização. Pode ser necessário realizar uma angioplastia por meio de cateterismo (para colocar um stent na artéria afetada) ou pode ser necessária uma cirurgia cardíaca (conhecida como ponte de safena).
É muito importante que o paciente continue com acompanhamento cardiológico, faça uso correto das medicações prescritas, e tenha hábitos de vida saudáveis – fazer atividade física, manter o peso adequado, parar de fumar, manter alimentação balanceada.
Não podemos nos esquecer que o uso de cocaína também é uma causa de infarto em pessoas jovens, mais frequente do que em pessoas mais velhas. Entretanto, a doença coronariana ainda é a causa mais comum de infarto em pessoas abaixo de 40 anos.
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Cuide bem do seu coração.